segunda-feira, janeiro 22, 2007

Fim-de-semana de Turma

Há alturas na nossa vida em que mudamos. Mudamos porque é necessário, porque assim o decidimos ou simplesmente porque mudamos.
Eu estou numa fase em que estou diferente, a precisar de emoções novas, pessoas novas, sítios novos. Parece que tento não profundar certas coisas demasiado com as pessoas mais próximas (ou até nem próximas). Porquê? Talvez por precisar de ver o mundo que me rodeia de fora, de outra perspectiva.
Penso que foi isso que me levou a gostar tanto deste fim-de-semana. Terá sido por isso? Sei que gostei, que deu para me conhecer melhor, ir a um lugar diferente com várias pessoas diferentes.
Um dia temos que repetir...

6 comentários:

ASDFGHJ disse...

¿Qué pasa contigo?

- disse...

Perceber que as pessoas diferentes podem ser iguais.

- disse...

Ontem fui a um sítio fantástico, o Espaço t, a propósito do trabalho do nosso grupo em Área de Projecto.

(Escreve Jorge Oliveira, o dirigente do espaço, num prospecto:

«Espaço de Liberdade,
Espaço de Identidade,
Espaço de Afirmação,
Ideológico, mas também físico,
Universal.
Basta que existam pessoas para existir.
Ensinamos a dar calor, amor, partilhar afectos e emoções, olhares, cheiros, aprender a ser e a estar.
Dos "ditos normais" àqueles que têm algumas limitações todos cabem nele.
t de total, t de forte/frágil, t de ruptura, t de preconceito/conceito, t de tabú, t de limite, t de tudo e de nada.
Cada um aceita o outro, cada um ama o outro, cada um recebe o outro, há partilha sem pão, há partilha sem carne, há prtilha sem roupa, há partilha do que se sente e não se vê. Com a arte ajudamos a libertar o Eu interior, através do pincel ensinamos a ver melhor, através da escrita ensinamos a amar, através da música ensinamos a ouvir melhor e a cheirar. Com a arte ensinamos a não ter medo dos "outros" que são iguais aos "outros".
Espaço t,
Onde queremos dar valor aos afectos, tornarmos ídolos os que amam e não os que matam. Que os que amam verdadeiramente uma mulher ou umm homem sejam heróis e os que matam sejam "cuidados" para amar e não admirados e noticiados.
Onde aceitamos a diferença, não pela diferença, mas pela dignidade e identidade humana; que na diferença aprendamos a crescer;
Que todos aceitemos não ter medo de falar do essencial (amor, sexo, afectos, comunicação, existência, medos, normalidade/anormalidade, fantasias, entre outros), em vez de nos preocuparmos só com a história, línguas, matemática e produtos previamente estruturados.
Que os políticos adoptem como primeira prioridade dos governos o desenvolver das auto-estradas dos afectos humanos e emocionalidade dos povos. Que os clichés acabem, as fotos dos horrores também, a categorização dos estereótipos, e os ricos e os pobres e os nobres e tantos outros, que não sejamos só números, estatísticas, raças.
No final acreditamos que todos vamos rir, chorar, amar sem dinheiro, ter calor sem cobertores, sem carne mas com amigos, amamos mas não fugimos, criamos e em conjunto erguermos um império que ainda falta aos homens e que é o seu verdadeiro império – o dos afectos.
Acima de tudo que cada homem aprenda a ser feliz, sabendo porque nasce, o que faz e para onde vai, se assim for já vale a pena existirmos.»

Anónimo disse...

Vamos para Inglaterra?

Margarida disse...

pedaços:

Amei o texto.


good riddance:

Eu estou normal. Um bocadinho mudada, mas não para pior, como tu achas. Se tu vires bem, continuo a ser a mesma.

ASDFGHJ disse...

good riddance, q nerdice, manel sff... se tu achas