sábado, dezembro 24, 2005

No outro dia encontrei um diário meu, de há muito tempo, enquanto arrumava o quarto. São estas as coisas boas de se arrumar o quarto!
Foi giro ler o diário. É esquisita a maneira como eu pensava naquela altura. Eu li muitas das coisas e achei-me totalmente parva. Suponho que naquela altura era normal pensar assim.
Por acaso gostava de encontrar os meus outros dois ou três diários, para reviver os velhos tempos.

Deixo um beijinho de bom Natal para todos e, como não devo cá voltar antes, boa entrada no ano 2006*

terça-feira, dezembro 20, 2005

Porque eu não sinto que é Natal...

Este ano estou a leste de tudo isto. Não fossem os enfeites, as prendas e os vendedores de rua, estaria como sempre.
Onde está aquele espírito, aquela união que se devia sentir? Não é pelas prendas. Claro que gosto das prendas, não posso mentir. Mas o que eu gosto mais é da união familiar, o carinho, da (suposta) pureza da época!
Ainda tenho muitas prendas para comprar. Não me lembro de um Natal sem prendas! Talvez porque isso nunca tenha existido desde o dia do meu nascimento até agora. É estranho. Supostamente o Natal não são prendas. No entanto, é isso por isso que as crianças esperam o ano inteiro. Queria poder recuar o tempo alguns anos, muitos, para experimentar um Natal feito apenas de espírito.
Talvez daqui a um dia ou dois esteja mais entranhada nisto. Só me resta esperar que o espírito cresca!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Just a dream

Prendeste-me com o teu sorriso e enterneceste-me com o teu olhar. Mais tarde, o teu jeito discreto reforçou a ideia de que teria de continuar a contemplar-te.
Não foi uma, nem duas, mas foi definitiva, a terceira vez que te vi e isso bastou para me arrebateres a teus pés e fazeres de mim escrava tua.
De muitas cores já te pintei, todas cheias de vida, mas a imagem mais bonita foi a que conjugou em ti as cores do arco-íris, em que tu eras o amarelo do meu sol, o laranja da minha folha, o azul do meu mar, o anil da minha saia, o verde do meu espírito, o violeta do meu amor-perfeito e o vermelho do meu coração.
Fui-te reconhecendo bem no fundo de mim, nos confins do meu espírito, no esquecimento da minha alma.
Sonhei-te como jamais e imaginei-te como um príncipe, ou talvez como um feitiçeiro. Não, como um anjo, com forte asa, elevado espírito e enorme perfeição.
Mil presentes tenho para te dar, cada um assinado com mais amor do que o outro.
A minha imaginação percorre mundos sem fim e em todos eles te encontro. Já nem sei qual a história mais bela que inventei para nós, de tantas que já foram, todas elas bem felizes.
Um dia o véu que nos separa desaparecerá e diante de mim encontrarei o sonho perfeito.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Um ano

Oh, como as coisas podem mudar num ano.
Lembro-me de andar deprimida no início ano passado, por achar que as coisas iriam mudar radicalmente. No princípio deste ano também esteve em mim a depressão, mas desta vez mais forte e por motivos bem mais convincentes e desconhecidos.
A diferença que eu noto mais, e que hoje me fez sentir incrivelmente bem, é que estamos mais unidos. As pessoas com quem eu convivo no dia-a-dia já se vão conhecendo e falando e convivendo, o que antes nunca tinha acontecido.
Isto deixa-nos tão confortáveis e tão mais confiantes, que até começamos a gostar da nossa real situação e a descobrir coisas boas nela.
Uma conversa, uma partilha, uma frase, um sorriso, uma brincadeira, uma confidência, um elogio, um desenho. Um tempo, tempo de mudança.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Hoje, por volta das 9h

Acordei mais cedo do que é normal. Vi-me ao espelho e o meu rosto estava branco, branco como eu nunca o tinha visto. As rosáceas nas maçãs do rosto que me caracterizam não estavam lá. Não havia vestígios de cor no meu reflexo, apenas dois pequenos pontos vermelhos se distinguiam numa das faces.
Tomei um banho quente, que na altura me ajudou a acordar.
Começou a rotina.

Agora o meu rosto ferve. As minhas mãos estão quentes e, apesar de não sentir os pés, o resto do corpo está quente. O casaco foi despido e ficou para trás.
Estou junto à janela que está aberta, mas o meu corpo não arrefece.
Os olhos tendem, consecutivamente, a fechar.
Lá fora, a luz solar ilumina o nosso dia e o céu está, mais uma vez, limpo. Os estores estão fechados para o sol não nos bater nos olhos e nem nos distrair.
Lembro-me dos dias de Verão. Hoje parecem mais próximos, porque parece que os dias passados em casa, com os pés e as mãos estendidos na direcção do fogo, já passaram. Se não fosse a falta do aroma das flores, sentia-me num dia de começo de Primavera. Até se ouve o canto dos pássaros.
Daqui a 2 horas e 35 minutos acaba tudo. A minha cabeça vai poder descansar, mas o meu corpo não pode seguir o mesmo caminho.
Espero no princípio do fim-de-semana poder sentir-me entre os anjos.

domingo, dezembro 11, 2005

O ar estava ameno, no entanto o vento frio causava uma situação de desconforto.
O céu estava todo azul e só a enorme lua se intrometia na sua homogeneidade. A luz do sol reflectida na superfície do sujo rio feria os olhos.
O rio tinha um cheiro desagradável. A maré estava a descer. A corrente do rio estava fortíssima.
Inúmeros barcos por ali passavam. Desde um enorme cargueiro, a alguns barquinhos com as velas subidas. Cheguei a ver um minúsculo barco a tentar subir o rio, contra a maré, sem qualquer sucesso.
As gaivotas sobrevoavam-nos. Algumas pousavam no rio e deixavam-se levar pela maré.
O barulho dos carros a passarem na ponte cortava a paz daquele momento.
As pessoas que por ali andavam traziam vivacidade à paisagem, tornavam-na mais agradável. No caminho para o carro, vi um rapaz e uma rapariga num banco, sentados, a apanharem sol e a observarem o rio. Desejei trocar de lugar com eles e estar acompanhada pelo meu anjo, ou até mesmo estar ali sozinha.
Foi mais uma tarde passada em família.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Precipitação

Penso que todos nós já fizemos uma avaliação precipitada sobre alguém. Talvez seja uma característica do ser humano. Ou talvez exista alguém que nunca o fez.
Muitas vezes a primeira impressão sobre alguém é a que marca e a que permanece. Essa opinião pode mudar, dependendo da disposição da pessoa que fez a avaliação.
Já me aconteceu várias vezes cometer este erro. Talvez devido à minha impaciência para certas coisas. Mas a verdade é que a maior parte das vezes recebo boas surpresas.
Lembro-me que numas férias de Verão, durante um campo de férias, fizemos uma actividade que consistia em ir, um por um e em silêncio, a uma bacia cheia com água, olhar para ela, ver o nosso reflexo e pensar sobre as pessoas que tinhamos julgado precipitadamente naquele campo.
A verdade é que todos os dias eu devia fazer aquele exercício. Talvez ajudasse.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Fantasia

Era uma vez um rapaz e uma rapariga. Ele era famoso mundialmente. Ela era uma adolescente como tantas outras.
Quis o destino que se conhecessem e que mais tarde partilhassem um amor.
Passou-se um ano desde a primeira vez que os seus lábios se tocaram. Um ano. E é passado um ano que eles passam o seu primeiro fim-de-semana oficial juntos. Foram para um hotel de classe em Londres. Eles, todos os colegas dele e as respectivas acompanhantes.
Ela estava radiante, o medo que antes sentira, e que voltaria a sentir mais tarde, desaparecera com a presença dele a seu lado. Depois de se instalarem, decidiram todos ir conhecer a cidade e tentar divertir-se ao máximo.
Mais tarde, poucas horas antes do jantar de cerimónia, ela desapareceu, mas ele não se preocupou pois sabia onde ela estava. Ele tomou um longo e quente banho para relaxar e vestiu o seu escuro e elegante fato. Pouco depois ela apareceu, deslumbrante. Ele ficou sem palavras e ela nunca se tinha sentido tão bela. Tiraram fotografias na suite e cada gesto de ternura que trocavam refletia o amor que sentiam. Foi o amigo que gravou aquele momento. O melhor amigo dele e dela, o amigo das brincadeiras, das confissões, dos sorrisos, das lágrimas, das felicidades, das angústias. O amigo.
Chegou a hora e eles foram para a cerimónia e ela cobriu as suas costas com uma maravilhosa encharpe.
Conseguiram ambos escapar às habituais fotografias da entrada dos convidados. O coração dela batia a toda a velocidade, mas o toque da mão dele na sua acalmou-a e fê-la sentir-se protegida. Durante o jantar ela conheceu alguns dos seus ídolos sem conseguir esconder a sua excitação. Ela tentava manter-se discreta, apesar do seu longo vestido sem costas, da arte com que estava penteada e da magia das cores e das formas com que o seu rosto estava pintado. Ele não conseguia tirar os olhos dela e não era o único.
Horas mais tarde voltaram ao hotel, cansados, doridos e com sono. Ela tirou as sandálias de salto que combinavam com o seu vestido e que tornavam os seu pés perfeitos, e foi-se preparar para dormir. Ele convidou os amigos para irem à sua suite comemorarem o prémio que tinham ganho.
Ela já dormia e sonhava e sorria. Acordou de repente, como que se com um pressentimento. Ele não estava deitado a seu lado. Foi até à porta do quarto e sentou-se junto a ela, no chão, encostando os joelhos ao peito e envolvendo-os com os seus braços. Ele continuava acordado, agora apenas acompanhado pelo amigo. Ela ficou a ouvir. "Nunca o fizemos. Claro que já pensei nisso e já lho disse, mas ela é muito controladora. Esta tarde, depois de ter tomado banho, ela passou por mim apenas de toalha e veio-me dar um beijo, que acabou por se transformar em vários. O ambiente começou a envolver-nos mas ela resistiu e foi-se vestir, e eu também fui obrigado a controlar-me." Nunca ele se podia ter declarado de forma tão sincera a ela. "O desejo que eu sinto, e que aumenta cada vez que olho para ela, está sempre presente. Mas todas as noites que dormimos juntos eu não preciso de estar dentro dela para respirar o calor do seu corpo e sentir a fusão dos nossos corpos num só." Ela voltou para a cama e nessa noite ela dormiu como um anjo.
Amanheceu e ela acordou enquanto a luz de manhã inundava o quarto. Ele ali estava, a observá-la e isso deixou-a segura. Ela estava preparada. Chegou-se a ele, abraçou-o e beijou-o. O ambiente aqueceu, as carícia começaram e pela primeira vez ele não precisaria de parar. Pouco depois os dois corpos nus já estavam um sobre o outro, a respirar o calor um do outro, a amar-se. Na cabeça dela tudo era uma maravilhosa dança de mil e uma cores que a fazia feliz, e as imagens foram mudando. Ele saiu de dentro dela mas os seus corpos permaneceram colados, quentes. Naquele momento sim, ela nunca se tinha sentido tão bela. Foi então que ambos ouviram pela primeira vez a voz um do outro desde a noite anterior, dizendo um simples e sentido "Amo-te".
Desde esse momento que se tornaram inseparáveis. O amor cresceu. A paixão entre eles ardia aos olhos de todos. O romance continuou.
Quis o destino que, mais tarde, muito mais tarde, seguissem caminhos diferentes, mas sem nunca perderem a amizade e a cumplicidade que os caracterizava.
E viveram felizes para sempre, separados, mas para sempre unidos.

terça-feira, novembro 29, 2005

A minha sorte

Há realmente alguém que me está a sorrir desde quarta-feira, sorriso esse que eu tanto senti no domingo. Quarta-feira porque as dores de cabeça me deixaram e as tonturas se desvanceram, e porque foi nesse dia que a minha sorte começou. Aquilo que eu ganhei deixou-me radiante, mas não durou o dia todo, pois, se bem me lembro, quando me deitei estava bastante desanimada.

Foi tudo correndo como habitualmente, até domingo. Domingo a minha sorte aumentou e durante quatro horas eu consegui retribuir àquele sorriso com uma enorme alegria e emoção sinceras. Penso que não me sentia assim feliz há algum tempo e soube tão bem...

Ontem de manhã, quando tudo já tinha voltado ao normal, fiz a minha viagem matinal em silêncio. Não fosse a presença do meu pai e a falta do meu urso e estaria dividida entre a tristeza e um bem-estar infinito.
Pela primeira vez gostei daquela música que ouvi. O sono imperava em mim. O nariz e as mãos estavam geladas. Mas isso deixava-me confortável, deixava-me bem comigo mesma. O que me fazia sorrir era a lembrança da noite anterior. Mas não passava disso, de uma lembrança, e estava triste por ter acabado e por estar triste por isso. Estava triste por não ter conseguido fazer a felicidade permanecer.
Passei o dia com saudades de não sei bem o quê. Apenas sei que precisava de mimos, mimos esses que não tinha, porque os mimos de que eu precisava não eram mimos de pais ou amigas, mas mimos de alguém que não mos pode dar. Ou seja, sentia falta de uma coisa que nunca tive.
Desejei todo o dia estar em casa para me poder agarrar ao meu urso, talvez por pensar que era os mimos dele de que eu precisava. Mas talvez não fosse a falta de mimos que me mantinha encurralada, porque a minha carência continuou.
E o perfume de homem que eu pus de manhã não ajudou em nada, pois o seu aroma fazia-me lembrar, não de alguém específico mas, de alguma coisa que eu nunca tive.
"A verdade é o que vai desde aquilo que pensamos até àquilo que fazemos"

Padre Alberto

quinta-feira, novembro 24, 2005

Os últimos três dias

Fecho os olhos e o mundo escuro começa a rodar. Roda tanto... Como se estivesse tonta depois de rodar sobre mim vezes sem conta, de braços abertos e olhos fechados.
A cabeça doi como tudo, dia após dia, sem dar qualquer descanço.
As tonturas são mais que muitas. Estou sentada, de repente a cabeça começa a dirigir-se perigosamente depressa em direcção ao chão. Fica tudo escuro! Não, afinal ainda estou sentada na cadeira, mas deito-me em cima da secretária para prevenir.
Durante o dia parece que corre tudo como de costume, apesar de sentir a todos os momentos as emoções à flor-da-pele. Chego a casa e o tempo acaba para tudo. Aquele tempo que eu tinha em ambundância só para mim acabou.
E esta nostalgia que frequentemente se faz sentir não melhora nada.
Paro um bocadinho. Recebo uma massagem na cabeça, tão bom... Fecho os olhos, o corpo está mole. O tempo, agora, parece infinito. Ouço cantar uma música de embalar da minha infância. Começo a ver tudo nublado devido à parede de água que se forma nos meus olhos, que ameaça desmoronar-se mas isso eu consigo evitar. Nem tempo tenho para chorar. Fecho mais uma vez os olhos para tentar fazer durar aquele momento para sempre, porque eu sei que quando os voltar a abrir já tudo voltou ao normal.
Custa-me continuar, mas vontade e esperança não me faltam. Se ao menos a cabeça parasse de rodar...

(Escrevi este texto ontem à noite. Hoje o dia correu bem melhor e já vejo com lucidez o que está à minha frente. Parece que estão a sorrir para mim e que a mão me afaga o cabelo.)

sexta-feira, novembro 18, 2005

Peço imensa desculpa por ter andado desaparecida, mas não tenho tido tempo de vir ao computador. As coisas cá por casa andam a mil à hora.
E é também por isso que não vos tenho vizitado. Mas prometo que quando isto por aqui estiver mais calmo vos vizito a todos.

Se há uma coisa que aprendi com esta confusão toda é que, quando tudo voltar ao normal, nunca mais vou dizer que não tenho tempo.

domingo, novembro 06, 2005

Pequenas maravilhas

Após um dia passado com o roupão vestido e embrulhada num cobertor, passei por uma janela, ao final da tarde, e vi uma luz dourada inundar o quarto. Tirei o roupão, abria a janela e deixei que o vento frio me tocasse a pele.
Olhei para o céu, todo ele azul e laranja junto ao horizonte. Descobri uma pequena linha branca que pintava o céu: a lua. Vi inúmeros pássaros a voarem sobre a paisagem, a dar-lhe vida; um avião e uma luzinha laranja a piscar bem longe.
O sol estava cada vem mais pequeno, a esconder-se atrás da cidade.
Imaginei que os prédios, as construções e a destruícão que via à minha frente eram a mais bela das paisagens. Então fechei os olhos e respirei fundo, e senti que aquele ar poluído que me entrava nos pulmões e me dava vida era o mais puro de todos.
O sol desapareceu, mas continuava a dar cor ao infinito céu e tranformava, aos poucos, o laranja do horizonte não num rosa e mais tarde em púrpura, mas num tom estranho, entre o laranja e o castanho.
Não havia o mínimo vestígio de nuvens, o que fazia adivinhar uma noite perfeita, com todas as constelações expostas, mas talvez não à vista dos meus olhos.
O ar estava cada vez mais frio. Só me restava fechar a janela e voltar, não sem antes ver um casal de gaivotas voar na minha direcção, um avião a desenhar no céu uma linha rosa com o seu jacto, ver uma estrela a tentar encher o enorme pano azul e mais uma vez observar a grandiosa lua.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Conhecimento de mim mesmo


O conhecimento de nós mesmos pode ser comparado a uma janela de quatro vidros, porque está dividido em quatro partes:
  1. o que eu conheço, e os outros não conhecem;
  2. o que os outros conhecem, e eu não conheço;
  3. o que eu e os outros conhecemos;
  4. o que ninguém conhece, nem mesmo eu.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Força!

Como é que a vida de uma pessoa pode mudar totalmente de um momento para o outro? Faz-me confusão ver como uma pessoa que tem uma vida segura pode cair num buraco por um deslize ou simplesmente por força do destino.
Foi assim como se de repende que esta realidade conhecida, mas longínqua, me envolveu. Não se passou comigo, mas com pessoas conhecidas.
Uma doença, um acidente de trabalho e tantas outras coisas transforma uma pessoa. Lembro-me daquele sorriso... O sorriso de dentro reflectido no de fora. Agora o sorriso pode lá estar, mas mais machucado, diferente, talvez até mais maduro.
Eu nem consigo imaginar a força que é preciso para superar algo assim, é algo brutal. E uma situação assim traz muitas responsabilidades, o que implica ainda mais força para conseguir tomar as decisões necessárias.
As pessoas que passam por isto merecem, sem dúvida, o meu espeito, pela força e coragem que demonstram para continuar. Força!

segunda-feira, outubro 24, 2005

Aprendi a gostar e a conhecer.

Como nuvens pelo céu
Passam os sonhos por mim.
Nenhum dos sonhos é meu
Embora eu os sonhe assim.

São coisas no alto que são

Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.

Símbolos? Sonhos? Quem torna
Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?

Fernando Pessoa, 17-6-1932

quinta-feira, outubro 20, 2005

Não vale a pena dizer "Adoro-te" se isso não for demonstrado...

terça-feira, outubro 18, 2005

Pedacinhos do que sinto, sem me querer alongar.

Nestas últimas horas que restam para acabar um ciclo que se repete todos os anos, digo que a minha esperança é infinita, que muitas vezes sou imprevisível e que a maneira como ele me olhou ontem de manhã, logo depois de eu ter despertado e aberto os olhos, me deixou ainda mais apaixonada.

(Quando eu falo do "ele", falo de um urso ao qual me gosto de agarrar, por ele ser tão quentinho, e que me faz lembrar a todos os momentos aquele amor tão estúpido, impossível, irreal e que só existe nos sonhos que eu sinto por alguém que não conheço. Eu sei que isto não é amor (era impossível ser), pois ele não me põe as pernas a tremer nem eu dava tudo para o ter, mas sei que é algo forte, que me faz feliz e me anima e no qual eu procuro algum suporto quando preciso, do qual eu me vou rir daqui a alguns anos!)

quinta-feira, outubro 13, 2005

Típico Sábado de Inverno

É bom acordar com o som da chuva ou de um trovão, enroscar-me ainda mais nos cobertores e em mim própria, para manter o frio afastado e ficar acordada na cama durante um longo tempo. Depois, levantar-me e comer as torradas bem quentinhas e beber o leite fervido, e esperar, deitada no sofá e coberta por um cobertor, pela chegada do almoço. Após uma quente refeição, deitar-me na cama e ler aquele livro no qual já não toco há dois meses e adormecer passado um pouco. Já desperta, tomar um longo banho com a água a ferver, e quando esta toca na minha pela, ela arrepia-se e fica vermelha. Ao final da tarde, sentar-me no sofá, com as confortáveis calças de fato-de-treino e a camisola larga vestidas, com o xaile sobre os ombros e meias de lã nos pés, e ver o último filme da tarde enquanto bebo um quente e delicioso chá. Durante o serão, estender-me sobre as almofadas, em frente da lareira, e deixar-me lá ficar até adormecer. Mais tarde ser acordada e ser levada para a minha gélida cama.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Onde estás???

Aquela rapariga divertida, sorridente, bem-disposta, presente, cheia de energia, que conseguia passar os dias com um sorriso estúpido na cara, que se sentia quase sempre feliz e participativa parece que desapareceu. Ou pelo escondeu-se muito bem, porque eu tento procurá-la e não a encontro.
Os sonhos, o optimismo e a esperança persistem, mas nem eles me dão forças e me incentivam a continuar.
Sinto-me perdida no meio disto tudo. Parece que tudo me irrita e me passa ao lado. Sinto-me revoltada (dizem que isso agora está na moda!), triste e desmotivada. Tudo aquilo que eu um dia disse que não estava correcto se está passar comigo. E logo nesta altura...

Onde é que eu estou?

terça-feira, outubro 04, 2005

Aquilo que me faz sorrir

Adoro os fins-de-semana em família, em que a diversão é garantida, o convívio do melhor e onde não há preocupações!
Adoro o sorriso de uma criança, os seus mimos, a sua inocência, as suas brincadeiras.
Adoro ficar a olhar para as pessoas enquanto elas dormem, porque estão tranquilas, longe de qualquer complicação.
Adoro o mar, só por ser mar. Ficar horas à frente dele, contemplando-o e sentindo a sua humidade vir-nos contra a cara.
Adoro a noite, a lua e as estrelas. Observar o céu e todas as noites descobrir coisas novas.
Adoro olhar para dentro dos carros, quer esteja na rua ou dentro de um deles, e descobrir dentro deles pessoas conhecidas ou simplesmente inventá-las.
Adoro dizer adeus a pessoas que não conheço. Gosto quando me sorriem na rua.
Adoro passar o fim-de-semana em casa, sem fazer nada, a ler um livro ou a ver televisão, e de comer bolo de chocolate ao lanche.
Adoro uma boa música, que nos transmite alguma coisa e que nos emociona. Gosto de ouvir a mesma música vezes sem fim.
Adoro o pôr-do-sol e o nascer da lua.
Adoro uma boa companhia e uma boa conversa.
Adoro um chocolate quente quando os dias são frios, e um gelado quando o calor é insuportável.
Adoro aquela sensação de liberdade, de passear sem rumo ou de repetir o mesmo caminho todos os dias só para ver uma pessoa.
Adoro todos aqueles a que chamo de "meus amores" e de sentir o que eles me fazem sentir.
Adoro surpresas, surpresas boas.
Adoro sonhar, de inventar, de pôr a minha criatividade a funcionar...
Adoro sorrir!

terça-feira, setembro 27, 2005

Cansada...

Estou cansada, tão cansada... não é o corpo que me pesa, mas sim a mente, de tão dorida que está. E o corpo recente-se disso. As forças faltam-me, logo agora que basta um pequeno empurrão. Está tudo mal e eu já não consigo controlar o que quer que seja. O sono vem quando não pode e quando deve vir não se mostra. As lágrimas ameaçam cair nos momentos mais inconvenientes e é preciso muita força para as reter, força essa que já quase não possuo. O tempo passa cada ver mais depressa, tão depressa... demasiado depressa! Já são poucas as coisa que me fazem feliz, e os sorrisos parecem sair forçados e os que são genuínos não são reconhecidos. A cabeça dói muito e em todos os momentos, não há descanço, as pancadas batem cada vez com mais força, aumentando o seu ritmo. Todos os meus pensamentos me prejudicam, me magoam, e o que antes de me fazia sorrir, agora faz-me chorar. Todos os meus sentimentos estão à flor da pele e a irritação é cada vez maior! O meu desejo, o único que é possível de se concretizar, parece querer fugir de mim, e isso está-me a destruir cá dentro!
Só me apetece ficar parada, totalmente quieta, com os olhos fixos num ponto que se esvaia, com o meu espírito a voar para longe e sentir o mundo a avançar e a passar-me ao lado. Só me apetece descansar. Só me apetece perder este comboio.

No entanto, com a cabeça ainda a doer e uma sombra de um sorriso nos lábios, a esperança não morreu, o que me faz continuar e crer que esta dor vai passar...
"A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO, CANTE, CHORE, DANCE, RIA E VIVA INTENSAMENTE ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS."

Charlie Chaplin

terça-feira, setembro 20, 2005

17-09-2005

Uma manhã muito atribulada,
um almoço complicado
e lágrimas derramadas na pior altura.
Um sol calorento,
um vento desagradável
e uma praia quase deserta.
Uma companhia muda,
algum embaraço
e o primeiro conforto do dia.
Um pôr-do-sol lindo,
laranja e rosa
e uma mínima névoa sobre o horizonte.
Uma, duas fotos,
um banho quentinho
e uma voz a chamar.
Uma lua cheia perfeita,
a aparecer por trás do parque de campismo,
enorme e amarela.
Um jantar saudável,
um passeio na vila,
o ar frio e húmido.
Um carioca e um gelado,
uma careta
e um céu pouco estrelado.
Uma concentração imensa,
uma distração
e uma boa noite de sono.
Uma esperança,
morta e ressuscitada,
uma esperança infinita!

sexta-feira, setembro 16, 2005

Troca de mails

No outro dia decidi começar a escrever mails a contar novidades ou simplesmente a falar de alguma coisa e enviei-os a alguns amigos meus. Confesso que horas após o ter mandado me senti um pouco insegura sobre o que tinha feito, mas não podia voltar atrás. Gostei da reacção deles, dos que me falaram sobre isso, e isso inspirou-me e motivou-me para lhes enviar mais mails, e foi o que fiz. Hoje, alguns disseram-me que devia continuar.
Acho que é bom eu fazer isto. É uma forma de partilhar momentos e parte de mim com eles, o que se calhar não tenho oportunidade de fazer quando estamos juntos ou porque não calha, ou porque é demasiada "confusão".
É uma experiência que vou repetir mais regularmente.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Recordações


Porque há momentos que são necessários recordar, para nos rimos ou para chorarmos, ou simplesmente para recordarmos. Nunca é demais recordar, o que não podemos é viver das recordações, pois, por mais doces que sejam, são passado. Só nos resta continuar e acreditar que um dia acontecerão mais momentos especiais, mas não os mesmos, pois esses são únicos.

Enquanto tentas seguir em frente, podes recordar esses momentos sempre que te apetecer, ouvir uma música calma, chorar e fingir que está tudo bem!

quinta-feira, setembro 08, 2005

Noite mágica



Era mais uma noite normal, como tantas outras. Desci ao quintal e, tal como sempre, mirei o céu, à procura daquela que adoptei como sendo a mnh constelação. Surpreendi-me, então, ao ver o céu todo estrelado. Encontrei todas as constelações que conhecia bem, e as outras inventei-as.

Foi então que ouvi alguém dizer que junto ao mar o céu deveria estar ainda mais maravilhoso. Eu fui até lá, o mais rápido que pude, para comprovar o que haviam dito. Escolhi a praia mais sossegada e escura e assim que olhei para o céu, sorri-lhe e enamorei-me. Estava perfeito, como só ele pode ser: despido, mostrava as estrelas, todas elas, até à mais pequenina e infinita de todas; e a lua só agora nascia. Pairava sobre o mar, grande e laranja, com uma beleza sem igual.

Estendi-me sobre o areal e permaneci em silêncio a admirar as estrelas. Não era a primeira noite que via o céu tão estrelado, mas aquela noite estava a ser mágica. As infinitas luzinhas dançavam sobre mim, cintilando mais do que eu achava possível.

A noite foi passando e eu fui esvaziando a minha mente. Agora a lua reinava lá no alto, pálida. Sentia-me totalmente absorvida por toda aquela beleza e imaginei-me a caminhar sobre o Caminho de Santiago e a utilizar a cauda da Ursa Maior como escorrega. Regressei a mim e reparei e reparei que todas as estrelas haviam rodado em volta daquela que é sua mãe e nossa guia.

Ao longo da noite, vi uma, duas, várias pingas douradas e enchi-me de desejos. Nessa noite o céu estava generoso para comigo!

O luar apagou muitas estrelas, e só as mais brilhantes permaneceram visíveis. Observei todo aquele império sobre mim e adormeci mirando a minha constelação. Devo ter dormido de olhos abertos, pois toda aquela fantasia continuava gravada na minha mente.

Fui acordada por pequenos chuviscos e encontrei-me no meio de um intenso nevoeiro. O sonho de uma noite perfeita, que previa um dia de sol esplêndido, tinha acabado. Regressei a casa para mais um dia normal, como tantos outros.

Estou confusa.
Sinto que as férias me ajudaram de alguma maneira a resolver alguns problemas, mas parece que voltou tudo ao mesmo, agora que voltei!
Aquela sensação de liberdade desapareceu e a monotonia voltou.
As saudades começam a apertar.
É estranho, muito estranho. Sinto que ainda não estou preparada para recomeçar.
Estou um bocadinho mais perdida... a minha mão parece estar escondida por detrás deste nevoeiro!

segunda-feira, setembro 05, 2005

De volta

Voltei de férias!!!

Tenho a dizer que as férias foram bem aproveitadas e que me diverti bastante. Andei por aqui e por ali, mas não conheci muitos, ou quase nenhuns, lugares novos.
Gostei principalmente da liberdade que me deram e não gostei de certas estupidezes que aconteceram no final, mas que são para esquecer.
Adorei a companhia e de conhecer melhor algumas pessoas.

Agora só me tenho de habituar à ideia de que vou voltar à rotina para a semana. E nos dias que me restam, vou aproveitar para pôr tudo em ordem, para reencontrar o pessoal e para me divertir!

Bem-vindos de volta!

sexta-feira, julho 29, 2005

Férias!





Vou de férias. O blog vai ficar parado durantes uns tempos mas, quando voltar, volta tudo ao normal.
Obrigada por vizitarem o meu blog e por comentarem. Obrigada por tudo.
Boas férias para todos!

quinta-feira, julho 28, 2005

Cérebro

Gostava de poder entrar dentro da cabeça de alguém. Não para saber o que pensa, o que até seria bom, mas para ver como tudo se arruma lá dentro.
Gostava de entrar dentro do meu próprio cérebro, para descobrir como as informações, sentimentos e sensações se encaixam. Poder saber porque é que, de vez em quando, nos lembramos de situações do passado sem qualquer importância e porque é que temos tanta coisa cá dentro que desconhecemos. Queria saber como tudo funciona. Queria poder apagar várias nuvens que param sobre mim. Queria saber como funciona o nosso cérebro e como se organiza tudo dentro dele.
Mas penso que isso vai continuar a ser um mistério para mim.

segunda-feira, julho 25, 2005

Guia

Passei muito tempo a olhar para esta mão. Até demasiado, talvez. Mas a verdade é que eu sentia que ela tinha algum significado, contudo não conseguia perceber qual. Uma noite, enquanto rebolava na cama sem conseguir adormecer, vi a mão e o seu significado. O significado que ela tem para mim...


A partir do nosso primeiro contacto com a atmosfera terrestre é-nos dada uma mão. Mão essa que é perfeita e que temos de seguir para que a nossa vida faça sentido. Ela acompanha-nos sempre durante a nossa "difícil caminhada", mas nunca a conseguimos ver.
Ela está sempre à nossa frente, a guiar-nos, e mesmo que nós a rejeitemos e não sigamos o caminho que ela nos indica, ela nunca nos abandona. Muitas vezes somos nós que a atropelamos, tem outras vezes que são outros que o fazem, mas ela continua lá, sempre.
No final, podemos não ter chegado ao destino pretendido e o caminho que fizemos pode não ter sido o desejado, porém, na meta, nós vemos uma mão, magoada, que se estende perante nós, e só a nós nos cabe decidir se lhe damos a nossa mão e nos deixamos levar por ela até àquilo a que chamam paraíso, ou se simplesmente a rejeitamos, como o fizemos durante a nossa vida.

sábado, julho 23, 2005

Carta

Querida Admiradora,
Respondo-te à carta que me enviaste, agradecendo e também eu te felicitando. Obrigado pela lembrança.
Bem, a tua curiosidade só vai ser satisfeita quando um dia me fizeres essa pergunta pessoalmente. Concerteza não te reconhecerei, não terei como, mas irei lembrar-me de ti.
Agora que estou de mudança, quero que saibas que adorei saber um pouco de ti através daquela carta. Gostei de saber que alguém me admira de forma tão grandiosa, e isso, de algum maneira, fez-me crescer. Emocionei-me quando me falaste do teu "problema", mas quanto a ele nada posso fazer, como tu já estavas à espera. Porém, quero que saibas que te admiro, pela tua coragem, dedicação e força.
Não cortes as asas à tua imaginação. É ela que faz de ti a pessoa que és, e mesmo que, por vezes, o que desejas te pareça impossível, nunca desistas e vai até ao fim, onde irás saber realmente se poderás concretizar o teu sonho ou não. Vai em frente e continua a sonhar. É certo que vais cair muitas vezes, como já me aconteceu, mas tu tens a força suficiente dentro de ti para te levantares as vezes que quiseres e para continuares a lutar com um sorriso na cara. Mas muitas vezes uma só vez basta, para veres aquilo que realmente importa.
Sê tu própria e não tenhas medo de sonhar, pois um dia terás tudo o que realmente desejas.

Um beijo grande desta pessoa que conhece um pouco de ti e que te deseja tudo do melhor,

The little and the best
(como tu me chamaste)

sexta-feira, julho 22, 2005

Hipoteticamente

Apetece-me fugir. Fugir para poder sair um pouco de casa e estar apenas com uma pessoa especial.
Poder estar o tempo todo com ela, divertir-me e ser muito feliz! Andar por aí a olhar para dentro dos carros e a dizer adeus a perfeitos desconhecidos. Apreciar o que há de bom na natureza e aproveitar muito.
Poder ficar o dia inteiro na praia, debaixo de um sol abrazador, ou passear pelas ruas e descobrir ruelas perigosas.
Fugir de tudo e todos e conhecer tudo e todos.
Perseguir e ser perseguida.
Saltar, cantar, ouvir, dizer, molhar, chorar, rir, gritar...
Hipoteticamente isso pode acontecer, hipoteticamente...

quarta-feira, julho 20, 2005

Estupidamente feliz

Hoje sinto-me estupidamente feliz.
Não percebo bem porquê, porque não aconteceu nada de novo. Sabes aqueles dias em que acordas bem disposta e te sentes feliz? Pois bem, eu acordei como sempre, cheia de sono e fui ver a minha série matinal. Acho que só me começei a sentir assim depois do almoço.
Sinto-me mal e estúpida por estar assim. O que me rodeia não me dá motivos para estar assim. Não que a minha vida esteja uma miséria, mas se eu tivesse em conta tudo o que me rodeia, o meu estado de espírito seria o normal: irritadiça e sorrindo de vez em quando. Mas não estou assim!
Já disse que me sinto estúpida? Pois, não é bem estúpida, mas sim patética. Mas mesmo assim não consigo deixar de me sentir feliz. E parece que o que me dizem e fazem me deixa ainda mais feliz. Estive a tarde toda com um sorriso estampado na cara. Aquele sorrisinho que irrita todos os que olham para nós, por ser sempre igual e sem uma causa aparente.
Enfim, às vezes sabe bem passar assim um dia.
Hoje sinto-me pateticamente feliz.

segunda-feira, julho 18, 2005

Ventos

Nada quero que tu me digas. Apenas quero ouvir a tua voz, saber como ela é e poder enamorar-me dela.
Quero-te poder ver todos os dias. Poder contemplar-te com os meus olhos e não com a minha imaginação.
Quero ver, mais uma vez, a tua pele queimada, e os teus braços cruzados sobre um peito perfeito. Quero ver-te a andar sobre a areia quente e a fugir da água gelada.
Quero olhar-te olhos nos olhos, como só uma vez aconteceu, e descobrir toda a tua beleza através deles.
Quero ver-te lá em cima, imponente. Quero observar-te de longe, naturalmente, como se de nada se tratasse.
Quero, mais uma vez, que me toques com o teu sopro e me trespasses com o teu olhar.
Quero fazer tudo para chamar a tua atenção. Quero que me ignores. Quero que venhas ter comigo. Quero ser insignificante. Quero tocar-te com a minha pele molhada. Quero fingir que não senti nada.
Quero que esperes até eu te reencontrar.
Quero continuar a ser uma qualquer que só te quer admirar.
Quero voltar e fazer tudo outra vez...

A fuga

Estávamos sentados num banco de jardim. Era verde, e nunca o poderia deixar de ser. Estávamos lado-a-lado, a olhar em frente. Raramente olhava para ti, talvez por vergonha, mas quando olhava reparava em cada promenor do teu rosto. Fascinavas-me, e cada vez mais sentia que o meu coração te pertencia. Se cada vez que olhava para ti, só via metade do teu rosto e mesmo assim já me perdida dentro de ti, nem queria imaginar como seria se visse a outra metade.
Nunca nos olhámos nos olhos. Nunca, até que, passados vários dias, eu consegui sentar-me de lado e virar-me totalmente para ti. Toquei-te no braço e tentei virar-te para mim. Tu resististe, mas sabias que mais cedo ou mais tarde me terias de olhar nos olhos. Quando esse dia chegou, apanhaste-me de surpresa. Não estava preparada para aquilo que encontrei. Os teus olhos assustaram-me. Eram negros, sombrios. Todo o teu rosto se havia modificado. O que antes era belo, tornou-se terrível.
Assustei-me e fugi. Corri com todas as forças que tinha. Sempre que olhava para trás tu estavas lá, a perseguir-me. Estava cansada, mas não parei. O medo atormentava-me.
Não conseguia mais. Há muito que corria e tu não me deixavas. Parei. Esperei que me apanhasses. Fechei os olhos. Senti uma brisa gelada trespassar-me o corpo e a alma. Abri os olhos e nada vi.
Tu não eras nada mais do que um fantasma.

quinta-feira, julho 14, 2005

Estados

Acho que acabei de perder a oportunidade da minha vida! Se calhar estou a exagerar (estou de certeza), mas era a oportunidade que eu tinha de ficar mais perto de realizar o meu sonho. Eu sei que foi um sinal...só pode!
Não sei o que sinto. É confuso. Parece que tudo vai continuar um sonho. Mas estou feliz, excitada e um pouquinho desiludida comigo mesma.


É inacreditável como uma pessoa pode mudar de estado de espírito de um momento para o outro, pelo menos eu falo por mim. Não que me tenha acontecido alguma coisa, mas aconteceu a alguém que significa muito para mim. Dizem que nós sentimos o que os nossos amigos sentem. Eu já sabia que era verdade, mas não sabia que podia afectar assim tanto...enfim. Esperemos que corra tudo pelo melhor. Só temos de ter forças para lutar.

terça-feira, julho 12, 2005

Nada mais posso dizer!

Eu gostava de escrever algo que me espelhasse a alma e tudo o que eu sinto neste momento. Em tempos conseguia fazê-lo, mas agora é mais difícil. A minha inspiração navegou até outros portos, e sem ela os meus textos parecem não fazer sentido.
Eu queria escrever palavras bonitas, que te enaltecessem. Queria dizer o quão especial és para mim. O quão importante é ter uma pessoa como tu a meu lado. Um anjinho que me guarda a alma e que aparece quando eu mais preciso. Fazes-me sentir tão pequenina, e ao mesmo tempo enorme.
Sinto que não necessito de palavras bonitas para descrever tudo aquilo que és e já fizeste por mim. Mais uma vez obrigada.

Este post é para uma pessoa muito especial, que me tem protegido e ajudado. É uma autêntica anjinha, aquela rapariga alta, de cabelos castanhos. A sua beleza é inconfundível, e aquelas sardas ainda a tornam mais especial. Ela sabe o que eu sinto. Ela sabe do que eu preciso. Foi ao seu lado que eu descobri uma boa parte de mim, naquelas férias que passámos quase sempre juntas. Ela é demasiado especial para mim. Se calhar eu não a mereço, mas vou fazer TUDO para a merecer, pois ela é demasiado importante para eu a perder. É ela que me torna especial. Obrigada.

segunda-feira, julho 11, 2005

O meu Mundo Fantasia

Cada vez vivo mais num mundo de fantasia. Ainda não perdi a noção da realidade, e até acho que estou longe disso, mas aquele mundo que me faz sorrir mais vezes é o que não existe!
Não que eu tenha uma vida triste, mas eu acordo todos os dias a pensar que pode ser nesse dia que eu vou poder viver o meu sonho. São os meus sonhos que me fazem sorrir. Ou então é uma simples fotografia. Ou então uma frase que me faz pensar que estou mais perto!
É no meu mundo de fantasia que eu sou feliz. É para esse mundo que eu sorrio todos os dias. É esse mundo que me dá o que eu tenho de bom. O meu mundo normal é o que me traz o mal. Nem tudo o que recebo dele é mau, mas a maioria é má.
Eu não quero viver no meu mundo fantasia. Eu não quero viver no meu mundo normal. Eu só quero viver.

O mundo côr-de-rosa não existe rapariga. A tua vida não é um sonho! Vive no real e sonha apenas de vez em quando. Não te deixes absorver. Sê forte. Tens de lutar!

quinta-feira, julho 07, 2005

Ninguém tem o direito de tirar vidas. Absolutamente ninguém!
Estou cansada. Cansada de mim, só isso. As alegrias são cada vez menos, e os problemas vão aumentando. E quando parece que tudo se está a compôr, basta uma simples coisinha que volta tudo a cair! A verdade é que não estou deprimida, mas há certas coisas que me metem nojo. Como é que existem pessoas que, ao quererem defender uma causa que consideram nobre, são capazes de matar pessoas?! É inacreditável. E também é por isto que a minha felicidade nunca pode ser total! Mas a vida é assim...nem sempre é justa, mas é sempre para ser vivida!

quarta-feira, julho 06, 2005

Creoula

Foi há um ano! Por esta hora devia eu estar no convés a olhar para aquele céu lindo! A viagem no princípio foi má! Mas com o passar do tempo fui aprendendo a gostar daquilo! A verdade é que no final da viagem, quando as saudades apertaram, olhei para trás e vi que aprendi com aquilo...sinto que me fez crescer de alguma maneira! Penso que nas férias do Verão do ano passado cresci mais do que esperava! Foi naquele navio que eu vivi coisas muito boas, mas não as melhores, acho eu! Enfim, só sei que nunca vou esquecer aquela viagem, onde eu vi coisas maravilhosas e experimentei sensações fabulosas! Ainda bem que consegui agarrar aquela oportunidade que me passou à frente...ainda bem que não a desperdicei. Obrigada!

domingo, julho 03, 2005

Live8


O live8 foi uma iniciativa espectacular. Quem dera que acontecesse mais vezes. Foi mesmo incrível.
Acho que todos podíamos ajudar com um bocadinho, porque as coisas mais insignificantes para nós, podem ser enormes para aqueles que nada têm.

Como sabem, eu não sou de artes, nem nada que se pareça, mas apeteceu-me desenhar enquanto esperava no meio do hospital para a consulta acabar. O desenho, como se pode ver, não ficou uma maravilha, mas enfim... Apeteceu-me regressar aos tempos de infância, em que tudo era simples e em que os nossos desenhos eram um motivo de emoção para nós e para os pais. Aqueles desenhos que nós fazíamos para oferecer ou simplesmente para nos distrairmos, que para os pais eram lindos e para os irmãos mais velhos eram horríveis! Desenhos que não eram desenhos, riscos que não eram riscos... Ai, bons velhos tempos!


Descobri que o meu sonho impossível se tornou ainda mais impossível! Agora o sonho mudou um bocadinho de cara (isto não quer dizer que mudou de personagem!), mas não vou desistir dele. Vou "continuar" a lutar, e até pode ser que me dêem uma ajudinha, nunca se sabe!
O sonho continua...

Madrugada de 30.06.2005

2h

Eu já acreditei que toda a nossa vida estava destinada, que antes mesmo de nos ser dada, já alguém sabia tudo sobre ela.
Neste preciso momento, em que escrevo neste bloco que traduz uma oportunidade falhada, acredito que somos nós que fazemos a nossa vida e que a determinamos, à medida que vamos crescendo, que nos vamos descobrindo e que no vamos construindo. Contudo, acredito também que existem momentos certos para acontecerem as coisas. As coisas importantes têm a sua razão de ser no momento em que acontecem, por isso não as podemos deixar passar sem tirarmos delas o de mais valioso que elas nos têm para dar.
E também acredito que tem de se arriscar mais e de se abrir mais o nosso coração para entrarem coisas boas. Mas ao mesmo tempo que essas entram, outras menos boas também podem entrar. Porque não arriscar? Mais vale ter forças e conseguir lutar do que simplesmente experimentar sempre a mesma sensação todos os dias!
Eu acredito que vale a pena lutarmos e vivermos por uma vida que nos foi dada para ser vivida e aproveitada.

vamos ver no que acredito amanhã...

sábado, junho 25, 2005

Eu não queria ser cansativa, nem nada do género, mas como não tenho mais ninguém com quem me preocupar. E ainda por cima ele faz-me sentir coisas óptimas no meu coração.



Enfim...ele é lindo! Nada me vai convencer do contrário.

quarta-feira, junho 22, 2005

Sinto-me um pouquinho perdida. De que vale agir e ouvir que nos prestam atenção, se depois não dizem nada sobre mim nem dão a sua opinião do momento? Visto que só eu vou saber, não vejo qual é a dificuldade. Custa-me ver que os outros têm essa atenção e eu não tenho... E eu sinto-me uma criançinha que vê os outros com um chupa-chupa e que também quer e que lhe basta um simples alguém dar-lhe esse chupa-chupa que ela tanto deseja. Eu não quero ser assim, no entanto não consigo controlar essa criança que está dentro de mim!

terça-feira, junho 21, 2005

Pais

eu tenho muita sorte, pois tenho uns pais maravilhosos. não tenho nada de especial a queixar-me sobre eles.
ontem senti-me mal em relação a eles. acho que me estava a culpar demais, por uma coisa que eu simplesmente não sei porque aconteceu. é tipo aquela coisa das donas de casa desesperadas: uns não sentem remorsos pelos seus pequedos, outros sentem demais, outros, às vezes, têm uns ataques de consciência e sentem-se arrependidos e outros ainda sentem que os seus pecados tiveram uma justificação lógica! eu acho que já senti todos.
tive a pensar e descobri que eu dou aos meus pais tudo o que eles me dão. de formas diferentes, mas nenhum sai beneficiado. eles amam-me, eu amo-os. eles gritam comigo, eu grito com eles. eles zangam-se comigo, eu zango-me com eles. eles ensinam-me, eu deixo-me ensinar e também lhes ensino alguma coisa. eles pagam-me o colégio, eu estudo para ter boas notas e passar. estamos quites.
há pais que tratam os filhos e demonstram o seu carinho por eles de melhor ou pior forma, isso é verdade. eu já cheguei a achar que odiava o meu pai. ele contrariava-me e não me dava liberdade, e eu não gostava disso! nessa altura eu estava a passar uma fase totalmente ficcional na minha vida. eu desde sempre que veja muita televisão, e isso foi um erro dos meus pais, pois nunca saía muito de casa e nunca fazia nada de especial. então eu adorava imitar as cenas românticas das novelas e filmes e fechava-me no meu quarto. ou seja, convivia pouco com a família. e gostava de fazer birras, devia só para chamar a atenção. depois dessa fase, achei que os meus pais gostavam mais dos meus irmãos do que de mim (típico!). agora, a minha mãe está-me sempre a chatear e é sempre toda melosa para mim só por ser a mais nova. isso irrita. acho que a partir de uma certa idade, os pais começam a apoiar-se mais nos filhos mais novos para esquecerem que os mais velhos já cresceram! sei lá...
a minha mãe é a que transmite piores exemplos cá em casa, disso tenho a certeza. e apesar do meu pai dizer que só dá bons exemplos, ele também dá alguns maus, mas poucos!
enfim, a minha visão em relação à minha família mudou muito nos últimos tempos, para melhor, talvez.

sexta-feira, junho 17, 2005

rrrr

estou cansada. estoirada, mesmo. farta de tudo. e triste também. obviamente preciso de férias, mas umas férias do mundo. poder esquecer o mundo e sair dele por uns dias. claro que o choque quando voltasse iria ser inevitável, mas viver fora de toda esta injustiça ia ser maravilhoso. um dia de paz, sem ver os outros sofrerem. sem me sentir inútil ao olhar para aqueles que precisam de mim e sem ver que tudo o que dou não é suficiente... já só peço um dia. estou a ser egoísta, não tou? deve ser porque sou humana. um dia. só um dia. até pode ser sózinha. rodeada pela beleza da natureza. sem me lembrar que existe um mundo. sem me lembrar que sou má. sem me lembrar que no mundo real existem pessoas que têm bem menos do que eu e que mesmo assim conseguem ser mais felizes do que eu. e poder lembrar-me de que o mais importantes não são as coisas materiais, mas sim os sentimentos...o Amor, a Amizade, o Desejo, Tudo. felizmente eu ainda não perdi a capacidade de sonhar... e talvez seja esse o meu erro, pois nos meus sonhos acontece tudo como eu quero e no final tudo é lindo, e a vida real é bastante mais cruel.

terça-feira, junho 14, 2005

Tudo ou "Nada"

"Tudo" é o que queremos
Nada pensamos ter
Mas o "Nada" que temos
É Tudo o que não podemos ver...

Amor & Amizade
Coragem & Dignidade

Este "Nada" preenche mais que "Tudo"
Beija a alma, abraça o mundo,
Abre o teu coração e toca lá no fundo...

Porque ninguém larga tudo e agarra nada?
Simplesmente por não saberem que o "Nada" é Tudo
E o "Tudo" é nada de nada...

quinta-feira, junho 09, 2005

Que bom

Sabe tão bem
Sonhar, amar,
Gritar e chorar,
Abraçar, beijar,
Recear e arriscar,
Falar, chatear,
Dar e procurar,
Tocar, criar,
Errar e perdoar.
Espirrar, dançar,
Desejar e recordar.
Saber saber,
Ler e escrever,
Ver,
Comer e beber,
Receber,
Querer e renascer,
Crescer,
Conviver e viver,
Esconder,
Fazer e escolher.
E ainda
Ouvir, sentir,
Descobrir,
Partir, construir,
Repetir,
Divertir, usufruir,
Descontrair,
Sorrir, progredir,
Impedir,
Sugerir, transmitir,
Conseguir.
E aquele
Odor,
Valor e esplendor,
Calor,
Sabor e terror.
Obrigada por podermos
Escrever e publicar,
Cair e continuar,
Desejar e conseguir,
Descrobrir e revelar,
Sofrer e chorar,
Lutar e vencer,
Beber e curtir
Sair e dançar,
Sentir e confiar,
Conviver e sorrir,
Viver e amar.

quarta-feira, junho 08, 2005

Saudade

"Da amizade,
Do amor,
é a presença do ausente,
é dor gostosa, dor alegre,
que vai direitinho ao coração.
Sentir saudade
é querer bem perto
O bem-querer.
É pensar em ir, querer voltar.
É buscar ver o que não alcança a vista.
Sentir saudade é mergulhar no infinito
e penetrar na solidão,
buscando a companhia,
imaginando sorrisos,
colorindo sonhos.
Saudade é transfusão de sentimentos,
convite de reconforto,
carinho infinito, infinita ternura.
Saudade é alegria que fere,
tristeza que alivia."

Doce sentir

"Acordo, penso, medito,
Sonho de muito querer,
viva vibração, visível sentir
em intenso relembrar.
Perceptíveis lembranças
em luzes de Primavera:
sensíveis e doces, gostosas,
mais do que lindas!
Muito de ler,
muito de ouvir,
tudo translúcido, quase real,
imaginação de muitas cores,
espiritual soprar de brisas,
delícia!"

sábado, junho 04, 2005

Felicidade

o que é a felicidade?
no outro dia disseram-me que era estarmos em plena harmonia com connosco próprios e com o mundo. eu deduzi que não é o mundo todo, mas sim o nosso mundinho, pois eu nunca vou estar em harmonia com as guerras e a fome e tudo mais! no dia em que me disseram isto, sentia-me feliz. hoje também me sinto feliz. mas ontem não me sentia assim. a felicidade é algo que vem e vai. por isso é que quando a temos, não a podemos deixar escapar.

quarta-feira, junho 01, 2005

é tão bom sentirmo-nos amadas. sentirmos que temos sempre alguém que se preocupa connosco. que nos faz chorar (ou quase) quando nos diz o quão importantes somos para elas. quando amamos, esse amor dificilmente desaparece, e se isso acontecer, quer dizer que não era verdadeiro! eu adoro, amo quando dizem o quanto gostam de mim, e magoa-me muito quando magouo essas pessoas. peço desculpa...
nunca nos podemos sentir "desamados", pois há pelo menos uma pessoa que nos ama neste mundo. nunca te esqueças disso.
Coisa linda, com quem eu partilho a minha vida desde sempre, eu AMO-TE.

segunda-feira, maio 30, 2005

Sonhar

eu gostava que toda a minha vida fosse um sonho. mas um daqueles sonhos conscientes, que uma pessoa tem quando não consegue adormecer ou algo do género. aqueles sonhos em que tudo é possível e em que só acontece aquilo que tu desejas! eu quero que a minha vida seja desses sonhos. e esses sonhos nem sequer são perfeitos... mas são sempre bons. nesses sonhos a minha imaginação corre e não há quem a pare, pois tudo o que eu quero, acontece. é espectacular e sensacional. nos meus sonhos, a minha vida é boa, mesmo muito boa. eu faço tudo o que quero, com algumas limitações impostas pela minha consciência, e sou feliz. não é que não o seja na minha vida real, mas é tudo completamente diferente, pois é o meu mundo idealizado. eu tento ser o mais realista possível a imaginar o meu mundo, mas há coisas que não são possíveis evitar. não vou dar exemplos, pois fazem parte do meu mundinho, e eu também tenho a certeza que tu sabes do que eu estou a falar.
ultimamente, os meus sonhos têm sido sempre os mesmos, apesar de às vezes mudarem de personagens. a verdade é que nunca deixam de ser o que eu quero. e são bastante bons. o que eu faço para estar mais tempo na cama para a minha imaginação não ter fim! ou me deito mais cedo, ou acordo cedo e depois fico na cama, a SONHAR! c'est la vie.
são sonhos que passam. são sonhos que são eternos. são sonhos do momento. são sonhos mágicos. são sonhos inacreditáveis. são sonhos felizes. são sonhos impossíveis.

quarta-feira, maio 25, 2005

Estupidez

mas que estupidez. eu não podia ter ficado assim, ele não podia ter feito aquilo e ele não devia ter continuado.
o meu amor maior vai-se embora, mesmo eu não o tento visto actuar ao vivo e sem eu ter um autógrafo dele. que raiva. e tudo por causa daquela aberração!
o MEU Polga vai deixar o Sporting! ELE vai-se embora!
pronto, o meu dia ficou estragado só por isso. e isso pode parecer muito estranho, mas ninguém sabe o quanto eu amo aquele homem, ninguém. ele não é perfeito, é simplesmente ele. e agora ele vai deixar-me!
ele também não devia ter amuado por não ter jogado na final da taça e não podia ter-se recusado a jogar. mas o mister podia ter dito: "eu é que mando, por isso tu vais jogar e acabou!". mas claro que, para ele poder dizer isto, ele também devia ter sido duro noutras situações e com outros jogadores, mas não, ele é estúpido.
e agora o Sporting deixa o Peseiro continuar lá. é ridículo e inadmissível. e tudo começou por causa deste homem. só quero ver para o ano como é que vai ser. bem me parecia que ele não era bom...nunca gostei dele! mas que raiva.

só espero que o Polga não aceite as propostas que lhe fizeram, apesar de ser difícil, e que ele continue no Sporting. caso isso não aconteça, vou correr atrás dele!

terça-feira, maio 24, 2005

Porquê?

hoje tinha dois temas para escrever. optei por escrever só um, pois estou sempre a falar do outro e não quero ser desagradável.

porque é que eu tenho medo de escrever sobre aquilo que quero? porque é que eu me preocupo tanto com os outros? porque é que eu trato mal os outros? porque é que eu sou má? porque é que eu às vezes tenho a mania? porque é que eu tenho vergonha? porque é que eu sinto ciúmes? porque é que eu invejo os outros? porque é que eu às vezes não me preocupo com a minha imagem? porque é que eu sou tão histérica? porque é que eu sou tão chata? porque é que eu não tenho paciência? porque é que eu tenho paciência? porque é que eu sou tão burra? porque é que eu sou tão ingénua? porque é que eu sou tão maluca? porque é que eu tenho a mania de me meter nos assuntos dos outros? porque é que o meu humos varia muito rapidamente? porque é que sou tão sentimental? porque é que eu me armo em forte? porque é que eu sou tão mimada? porque é que eu gosto tanto de comer? porque é que eu tenho dores de cabeça? porque é que eu sou tão esquisita? porque é que eu me arrependo das coisas que fiz ou deixei de fazer? porque é que eu sou tão cega? porque é que eu sou tão egoísta? porque é que eu só às vezes é que sou querida? porque é que eu tenho um blog? porque é que eu gosto de mim como sou? porque é que eu tenho tantas perguntas? porque é que não tentas responder às minhas perguntas?

domingo, maio 22, 2005

"Às vezes
Escrevo a verde
Sobre mágoa
E a água
Que me lava
Não tem cor

Às vezes
Dentro de mim
Vermelho é lava
De vulcão
A querer explodir
Mas não é sangue

Às vezes
O sangue é azul
Mas a mágoa que me abrasa
É mais sublime
Arde em brando lume
E não me arrasa
Nem nunca chegará a ser ciúme

Às vezes
A alma do poeta
É violeta
Cor da bruma
Que se espraia
Na ponta da caneta
E vai morrer na praia
Em branca espuma

Às vezes
São infantis
Os versos, desta raiz,
Que alimentam o meu espanto
Se o mundo é feito de cor
Queria dar-te meu amor...
O encanto
Em arco-íris"

João Moutinho

quinta-feira, maio 19, 2005

outra vez?

depois de ter dito que isto era loucura e de mais tarde dizer que era apenas uma fase que estava a passar, hoje ficou definitivamente provado que é loucura! uma pessoa normal não pode ser assim. simplesmente não pode!
toda a gente sabe, e eu faço questão de espalhar por toda a parte, que sou uma sportinguista feliz e com garra. não é isso que faz de mim louca, como é óbvio. o que não é normal é o que vem daí. todos têm os seus jogadores preferidos no seu clube, e, normalmente, as raparigas têm aquele jogador adorado, o que não é nada fora do normal. eu tenho dois, e não escondo isso de ninguém. mas também não é por isso que me considero louca.
eu estou louca, porque tenho um amigo imaginário. só as crianças com 5 anos é que têm amigos imaginários! o meu amigo imaginário é conhecido, mas só confiei o seu nome a apenas duas pessoas. uma delas achou a ideia muito engraçada. a outra chamou-me louca (eu não digo?!). enfim, eu tenho um amigo imaginário, mas não sou tarada. a minha vida não muda por causa dele. mas se calhar é a ele que eu vou buscar a minha força, e se calhar é ele que me tira a força. eu amo este meu amigo, mas tenho medo. só duas pessoas sabem quem ele é, e espero que essas duas pessoas saibam guardar bem para elas o seu nome!
ah, e hoje chamaram-me, pelo menos, três vezes louca!

peço desculpa a todas as pessoas que convivem comigo por esta minha infantilidade e estupidez à qual eu chamo loucura.

SPORTING

perdemos bem? não sei. o jogo de ontem foi esquisito. jogámos muito bem na primeira parte, mesmo muito bem. na segunda, a equipa caíu de rendimento e levámos três golitos. foi exagerado. os jogadores mereciam bem melhor. todos eles se esforçaram, mesmo não estando nas melhores condições. o Peseiro não foi muito, ou mesmo nada, feliz nas substituições que fez. o Tello jogou bem, e acho que mereceu lá estar. o Rogério não se viu até marcar aquele golo espectacular. depois só apareceu mais uma ou duas vezes e só se voltou a falar nele quando foi substituído. o Enakaride, tendo recuperado de uma lesão, não estava fisicamente preparado para um jogo com tamanha importância, e, ainda por cima, contra uns adversários que apostam sobretudo no contra-ataque.
o nosso treinador é que conhece a equipa e é que sabe o que deve fazer, mas uma final não é o lugar para fazer experiências.
não vou estar aqui a discutir isto, pois os interessados podem sempre pegar num jornal e ler ou ir a qualquer site relacionado com futebol. e eu também não sou a pessoa mais apropriada para estar a fazer juízos do jogo, pois não sou nenhuma super-entendida no assunto, e porque tenho preferidos na equipa.
só mais uma coisa, o Sporting vai lá estar para o ano!

terça-feira, maio 17, 2005

uma vida

isto é cada vez mais destruidor. isto está a consumir-me a alma. eu sou uma pessoa desprezível, que não faz nada de jeito da vida e, no entanto, sou aplaudida e admirada. tenho apenas 16 anos, e a minha vida já é repleta de responsabilidades. um pequeno passo em falso pode acabar com uma vida.
não me posso queixar que a minha seja enfadonha, antes pelo contrário, tem demasiada acção. eu só desejo ser uma adolescente normal, que à noite vai para as discotecas ou vai ao cinema ou faz um programa de família ou que simplesmente come pipocas enquanto vê um filme piroso, sentada no sofá. mas eu estou longe de ser alguém normal. a maior parte dos meus serões são passados num cemitério, a matar criaturas lendárias, nas quais ninguém acredita, mas que existem. nem uma profissão eu posso ter. em tempos disseram-me que esta era a minha profissão, apesar de não ter sido escolhida por mim, e o meu destino também. contudo, esta não é a vida que eu quero para mim. somos nós que fazemos o nosso próprio destino, temos de ser, devemos ser. mas talvez isso não seja verdade, e nós não tenhamos todo esse poder.
estou farta de magoar aqueles que amo, de me magoar a mim. a minha vontade é desistir, para poder viver a minha vida. porém, se isso acontecesse, já nada teria para viver.
os restantes serões são passados com a pessoa que amo. ou melhor, eram, até ao dia em que eu o matei. vês o quanto é difícil e penosa esta minha "profissão"?
ele era lindo...e como eu o amava, e ainda amo, pois um amor daqueles nunca é esquecido. era um homem normal, que se transformou numa daquelas criaturas contra quem eu luto, mas que foi amaldiçoado, por todos os males que causou, e devolveram-lhe a alma, fazendo com que ele continuasse um demónio, mas bom. e assim o conheci. e após a noite da minha entrega total a ele, a alma foi-lhe retirada, e os meus dias foram constantemente perturbados por ele. depois dele ter despertado um monstro, que nos levaria a todos para as profundezas da Terra, a alma foi-lhe devolvida, através de um feitiço. eu vi a alma ser-lhe reposta e ele avançou até mim. reparei que o demónio estava prestes a destruir tudo, por isso beijei-o, disse que o amava e matei-o, juntamente com o monstro, pois só o seu sangue podia parar o demónio que ia ganhando força. tive de escolher entre os meus amigos, família e o resto do mundo, e o homem que eu amo, por quem eu tanto sofri e esperei.
agora, tudo à minha volta é escuro e confuso. vou-me embora, vou deixar tudo para trás, a família que amo, os amigos que sempre me ajudaram, para cumprir a minha missão.

Buffy Summers, a Caçadora de Vampiros

segunda-feira, maio 16, 2005

obrigada

só ontem descobri a verdadeira força que tenho dentro de mim! eu já a tinha visto, mas apenas quando ela era precisa para os outros. ontem foi diferente. acordei super em baixo e revoltada. ainda por cima, veio mais uma coisa para ajudar na festa!
até há bem pouco tempo que tinha andado assim: sem vontade para fazer o que quer que fosse, em baixo, triste, irritadiça... felizmente, eu não estou sozinha e tenho grandes amigos, que me ajudam quando preciso. e foi isso que aconteceu. na quarta-feira tive uma conversa sincera com uma pessoa que me fez ver que não valia a pena estar assim, porque tenho tudo aquilo de que preciso para ser feliz, apesar de não ter um amor, de paixão!
(a vida é demasiado curta para perdermos tempo com estas coisas estúpidas. o tempo está a passar cada vez mais depressa, as semanas transformam-se em dias, os dias transformam-se em horas, as horas transformam-se em minutos, os minutos transformam-se em seguntos, ... e nós temos de aproveitar esta idade que é maravilhosa.)
ela disse-me "eu sei que tu és 1 lutadora e acima de tudo corajosa!". eu tinha dúvidas quanto a isto, mas ontem percebi que sou aquilo, e que tenho força suficiente em mim, para agir por mim!
a verdade é que isto não vai lá de um momento para o outro, e eu ainda estou muito vulnerável, tal como foi provado hoje! mas eu sei que vou chegar lá, com muito esforço e dedicação, e com a ajuda do Espírito Santo.
é nestas alturas que nós vemos os nossos verdadeiros amigos e as pessoas que realmente nos conhecem. muito obrigada a todos os que me ajudaram, amigos verdadeiros e imaginários (isto não é loucura!)

quarta-feira, maio 11, 2005

que exagero

porquê? porque é que nós temos aquela mania ridícula de exagerar em tudo aquilo que dizemos, em tudo o que fazemos, tudo o que nos rodeia? eu acho, muito sinceramente, que é para chamarmos a atenção dos outros e para nos sentirmos melhor connosco mesmos.
eu tenho essa mania. é simplesmente estúpida.
eu digo que estou louca. toda a gente percebe que eu estou a brincar, mas eu penso mesmo que, cada acto mais estranho e fora do comum, é um sinal de loucura. claro que não é. é algo que habita dentro de nós que em algumas pessoas se revela mais, se calhar nas alturas em que as pessoas estão a ultrapassar uma mudança ou quando estão mais frágeis, ou por qualquer outra razão. eu tenho um amigo imaginário, que tem nome, idade, altura, peso, e tudo mais, e na realidade existe. mas não é por isso que eu sou(estou) louca. é uma fase esquisita que estou a ultrapassar.
eu digo que tenho dupla personalidade. eu sei que sou uma única pessoa, com uma única personalidade. isto é qualquer mudança que eu estou a passar ou então é a minha verdadeira pessoa. às vezes sou tímida e calada e distante e à parte e pensativa... às vezes sou histéria e extrovetida e maluca e "aberta"... isto não é dupla personalidade, sou eu, tal como sou. eu já me habituei e os outros vão ter de me aceitar assim.
eu digo que vou perder. isso já não sei se sim ou se não. sei que vou dar o meu melhor (ou pelo menos tentar). acho que faço isto para estar bem lá em baixo e assim a queda não ser grande (ou então ser nenhuma). prefiro subir do que descer, mas é só nestas coisas! e tenho a certeza de que não sou a única.
eu digo que os meus problemas são os piores do mundo. fazemos um drama por algo insignificante. e quando nos dizem que há problemas muito piores que os nossos, algumas pessoas dizem que não querem saber disso, pois isso não é nem culpa nem problema delas. isso é repugnante. é incrível como algumas pessoas conseguem ser tão frias. devemos viver os nossos problemas com uma certa intensidade, mas nunca com exagero.
eu exagero por milhões de razões. eu e todos. por coisas boas e más. faz parte do ser humano. não podemos é deixar que este exagero tome proporções incomensuráveis, pois isso pode-se tornar perigoso e problemático.

segunda-feira, maio 09, 2005

dá pena ver que as pessoas não dão valor àquilo que têm. dá pena ver que as coisas diárias já se tornaram tão banais que já não requerem de nós qualquer respeito ou apreço.
eu agradeço, todas as noites, ao rezar, o dia que passou, tudo o que tenho, o que me é oferecido e todas as coisas que me acontecem, boas ou más. mas, às vezes, só faço isto pela força do hábito, sem ser sentido. no dia-a-dia, nós não temos bem a noção de que nós temos coisas que outros não têm. coisas tão normais, que consideramos indispensáveis, não o são para algumas pessoas.
claro que nós não podemos estar constantemente a lembrarmo-nos que há pessoas que não têm as nossas possibilidades, e então rejeitar o que temos. temos de aproveitar tudo o que nos é oferecido e tudo o que ganhamos de forma "saudável", racional. o que não podemos é desperdiçar o que temos em caprichos. da minha parte, tudo vai merecer um maior cuidado e atenção. contudo, eu não sou perfeita.

quarta-feira, maio 04, 2005

don't worry

eu não fiz este blog para assustar as pessoas. não o fiz para as pessoas ficarem preocupadas comigo! este blog serve para eu descarregar tudo o que eu tenho cá dentro, para desabafar, para expulsar todos os meus maus sentimentos. e resulta, o que é o mais importante. por isso, não levem demasiado a sério tudo o que eu escrevo aqui, porque há posts que eu escrevo numa altura de grande irritação e de grande desespero. não se preocupem demasiado!

vida minha

a minha vida é muito emocionante. estou sempre a viajar, a sair e a fazer coisas novas. posso dizer que sou uma rapariga realizada. já experimentei todo o tipo de desportos e todo o tipo de outras coisas.
isto não é verdade! neste momento, a minha vida é monótona e a coisa mais emocionante na minha vida é fazer e desfazer tranças! logo, a minha vida é raramente emocionante. a minha vida resume-se às tranças!

corre corre

hoje começei o dia com educação física. normalmente, no meu estado mais normal, nunca fico muito animada com a ideia, mas hoje foi diferente. estava super energética e corri sem parar e fiz todos os exercícios. penso que só estava tão feliz e incentivada para correr porque precisava de libertar o meu espírito. estava com ele pesado, triste. sei que ele se libertou, se calhar demais, porque senti-o a voar e a afastar-se cada vez mais de mim. tal como está a acontecer comigo e com o mundo. desanimei-me, porque para além de muitas outras coisas, tinha perdido o meu espírito.
agora sinto que está a voltar para mim, lentamente. muito lentamente.

cada vez mais louca...

terça-feira, maio 03, 2005

exemplo

o que é que fazias se, no teu emprego, fosses promodido através de uma confusão e de algo que não aconteceu? o que é que fazias se caísses na área e o árbitro marcasse penalty a teu favor? eu, sinceramente, tentava ser o mais justa para todos...mas só vivido aquilo no momento é que dá para saber o que realmente faríamos.
porém, o jogador do Werder Bremen, Miroslav Klose, não teve dúvidas do que iria fazer ao cair dentro da área adversária, contra o clube alemão Arminia Bielefeld. o jogador, com o jogo empatado a zero, caíu na área dos adversários. o árbitro assinalou penalty e preparava-se para expulsar Hain, o guarda-redes que cometeu a falta, mas, perante os protestos dos jogadores do Arminia, o árbitro foi consultar o seu auxiliar, que era incapaz de ter a certeza do lance. posto isto, o árbitro foi questionar o jogador se o guarda-redes tinha tocado na bola, e o jogador, honestamente, disse um simples "sim", deixando todos os jogadores surpreendidos. no final do jogo, o Werder Bremen venceu por 3-0.
isto prova que não é necessário simular penaltys ou algo do género, somente para ganhar um jogo e "complicar o trabalho do árbitro", como o próprio Klose afirmou.
este é um exemplo sempre a seguir, não só no futebol, como em todos os momentos da nossa vida!

segunda-feira, maio 02, 2005

only you

tenho sonhado contigo. não CONTIGO, mas sim contigo.
nesse sonho, somos amigos, uns amigos "em construção", mas o que eu sinto por ti é algo mais grandioso. já nos imaginei em vários lugares. já falei contigo. afinal, aquilo que eu dizia que era um defeito teu, já não o é. és a única pessoa que me faz sorrir. eu imagino-te perfeito, mas sei que não o és.
hoje, és tu que me guias.és tu que eu venero. é por ti que o meu coração bate mais forte sempre que penso em ti. é ao ver-te que o meu coração aperta. é ao desejar-te que eu me sinto mais viva. tu és a mão que me ampara. é contigo que eu desabafo quando preciso. és tu que me consolas quando choro. és tu que me incentivas quando estou triste.tu conheces todos os meus segredos. tu conheces-me melhor do que qualquer outra pessoa. és tu que me ouves. és tu que me aturas. é contigo que eu partilho os meus momentos mais felizes. és tu que me abraças como nunca ninguém o faz. fazes-me rir e sentir-me, verdadeiramente, feliz. sorris para mim, como só tu o sabes fazer, e uma paz consome-me até ao infinito do meu ser. tu és a minha saudável obcessão. o meu coração dispara quando ouço o teu nome. já sei tudo sobre ti. tudo, menos o que me falta descobrir. eu sou tua. recebe-me e faz de mim tudo aquilo que quiseres.

TU só vens provar ainda mais a minha loucura, a minha doença, a minha obcessão. mas se for preciso estar louca para sentir tudo aquilo que me fazes sentir sempre que eu te vejo, assim estarei. internem-me num hospício. eu só imponho uma condição: tenho de levar a minha televisão, senão a minha vida transforma-se na minha morte.
estou louca. a insanidade consome-me lentamente. é algo que eu não consigo controlar, e sinto que estou a fazer graves estragos na minha vida. estou louca...e agora os outros vêm-me dizer que também estão loucos! é ridículo. tudo o que me rodeia se tornou ridículo. eu já nem sei o que faço. eu já nem sei as consequências dos meus actos!
e para além de louca, descobri que tenho dupla personalidade. pode ser só mais um sinal da minha loucura, mas a verdade é que eu sou pessoas diferentes. muito diferentes, por sinal. talvez precise de ajuda.
como já é hábito, deixo em pequeno ADEUS!

30.04.2005

estou triste por ser tão criança. estou triste por ser tão egoísta. estou triste por não ter a meu lado alguém a dizer que me ama. estou triste por ser tão estúpida. estou triste por ser tão invejosa. estou triste porque gosto de mim como sou. estou triste por julgar as pessoas. estou triste por ser tão burra. estou triste por ser tão mentirosa. estou triste por ser tão irritante. estou triste por ser tão histérica. estou triste por ser tão louca. estou triste por ser ingénua. estou triste por me desiludirem. estou triste por me irritarem. estou triste por me desprezarem. estou triste por ter de ficar fechada. estou triste por a minha vida ser monótona. estou triste por estar desfeita. estou triste por me tratarem mal. estou triste por ser "só mais uma". estou triste porque sou triste. estou triste porque estou triste. estou triste porque tenho uma merda de uma vida!

quarta-feira, abril 27, 2005

sempre que eu agarro num lápis e numa folha para escrever, tenho de ter inspiração! um texto, seja de que tipo for, só é belo se tiver sido escrito com inspiração! o texto só adquire algum sentimento se estiver presente no momento da escrita a inspiração. pode vir em forma de musa (ou "muso") ou de qualquer outra coisa, um acontecimento, talvez, mas quando ela existe, o lápis não para, a mão dói e uma folha é obrigada a transformar-se em mil. ela passa-nos sempre pela frente, a todos nós, mas só alguns a sabem aproveitar, e há quem faça melhores trabalhos com ela do que outros.
não há nada melhor que deixar fluir os nossos sentimentos e transmiti-los para um papel, um simples papel, que não rejeita as nossas palavras, as nossas opiniões, os nossos sentimentos! nesses momentos, o papel torna-se no nosso melhor amigo, e não há forma de esconder seja o que for dele. não há melhor forma de conhecer uma pessoa senão pela conversa, pelo convívio e pela sua escrita. uma pessoa é capaz de se revelar apenas através da escrita, e é essa que nos revela quem essa pessoa é, e quais as suas ideias, e os seus sentimentos.
não se pode deixar a inspiração fugir...não lhe podemos ficar indiferentes. tal como a santidade, ela é oferecida-nos todos os dias, e um dia temos que a agarrar e fazer dela os nossos sentimentos. no fundo, a inspiração é a alma de qualquer texto...e o que é que seria de nós sem alma?

(para este texto, inspirei-me no filme "Shakespeare in Love")

terça-feira, abril 26, 2005

adultos

Quando somos crianças, vêmos os adultos como nossos amigos e como uns chatos! Na adolescência, eles tornam-se mais chatos e parece que vivem num mundo à parte. Mas à medida que vamos crescendo, vamos reparando que eles que eles são como nós, mas mais adultos(!), ou seja, mais maturos! Nós começamos a pensar como ele, começamos a passar mais tempo com eles e a gostar disso, começamos a perceber que as nossas brincadeiras são as dele!
No fundo, eles são sempre os mesmos, só a nossa forma de ser e de olhar para eles é que muda! Começamos, também nós, a tornar-nos adultos!

festejar

Vamos festejar?!
Ainda se festejassem o primeiro passo do filho, um campeonato, uma Taça, uma promoção no trabalho, o aniverssário de alguém, ou qualquer coisa importante, até participava! Mas agora beber champanhe a um golo que um guarda-redes oferece a um miúdo, a um jogo sem importância ganho, a uma prenda recebida? Por favor, deixem-me fora dessa palhaçada!

qual era?

Um dia vi uma coisa que não sei bem o que era. Era feito por pessoas, algumas bastante boas, mas não sei que eram. Contava uma história específica, mas não sei qual era. Podia ser drama, terror, romance, suspense, tragédia, comédia, mas não sei qual era. Acabou de uma forma previsível, mas não sei qual era. Deixava uma mensagem, mas não qual era. Deram-lhe um nome, mas não sei qual era. Eu dei-lhe um nome, se calhar igual ao que já tinha, que sei qual é: "VIDA"!

Meu!

É MEU! Só MEU!
Sempre que eu o vejo, o meu corpo estremece e a minha alma enche-se de alegria! Ele não é um anjo, muito menos um Deus, mas é MEU! Quero vê-lo todos os dias, quero poder tocar-lhe como nunca antes o fiz! Ele não é perfeito, desilude-me algumas vezes, mas eu logo o "perdoo"!
Eu não sei os seus sentimentos perante mim, não sei se confia em mim, não sei se também se desilude comigo, não sei se gosta de mim! Só sei que ele nunca vai deixar de ser MEU!
(bom bom, bom bom, é aquele que eu digo que nunca vou dizer, mas que já disse(!))

Já viste?

Existem pessoas na Terra que nos ajudam quando nós mais precisamos, mesmo sem nós ou eles saberem! Uma só palavra, um só gesto, bastam! Essas pessoas mudam a nossa vida, encaminham-na, e fazem a diferença!
Podemos dizer que são anjos, pequenos enviados de Deus para nos guiarem na nossa difícil caminhada. Se olharmos à nossa volta, vemos que a nossa vida está recheada de anjos, que descem sobre nós de várias maneiras!

quinta-feira, abril 21, 2005

"If I would tell you
how much you mean to me
I think you wouldn't understand it
So I'll wait, I'll wait until
this day comes
When you will understand it

But I can't help myself,
I can't stop myself,
I am going crazy
And I can't stop myself,
Cannot control myself,
I am going crazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

I cannot change it,
I'm sure not making it
One big hell of a fuss
I cannot turn my back
I got to face the fact
Life without you is crazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

Kiss me, thrill me,
don't say goodbye
Hug me, love me,
don't say goodbye
Ooooooh, don't say goodbye

But I can't help myself,
I can't stop myself,
I am going crazy
I cannot turn my back,
I got to face the fact
Life without you is hazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

Ooooh, ooooh, kiss me goodbye"

não sei se é bem isto que eu estou a sentir neste momento (estou quase certa de que não!), mas isto acontece várias vezes, a inúmeras pessoas!

quarta-feira, abril 20, 2005

é algo que nos deixa confusos. vira-nos a cabeça do avesso e depois não há volta a dar! passa por nós, deixa-nos de rastos e depois nem volta atrás para nos ajudar! é frustrante estarmos assim e não sabermos porquê, e as pessoas perguntarem o que temos e nós não conseguirmos responder porque não sabemos o que é, e depois as pessoas ficarem a pensar que nós não confiamos nelas para lhes confiarmos os nossos sentimentos! é saberes que estás demasiado vulnerável e que a qualquer momento podes começar a chorar, estejas com quem estiveres. e é saberes que nada podes/podem fazer para ajudar! a solução é deixar correr, descansar e chorar o mais possível, para tudo secar dentro de ti! e, às vezes, para isto acontecer, é preciso abdicar de muita coisa boa e construtiva, simplesmente para estares bem contigo mesma e para não preocupares/chateares os outros! infelizmente, a vida tem destas coisas!

terça-feira, abril 19, 2005

Papa

João Paulo II deixou saudades! ele revolucionou a Igreja. ele enfrentou o mundo e não teve medo. ele pediu perdão por todos os nossos pecados! ele era, sem dúvida alguma, um grande Homem!
mas agora, temos de o esquecer! não de o esquecer e não relembrar a sua vida e tudo o que ele fez; mas sim não nos "prendermos" a ele, e receber aquilo que nos oferecem! neste momento, esta "oferta" é Joseph Ratziger, que tem 78 anos, e que é o Papa Bento XVI. há quem diga bem e há quem diga mal dele. eu tenho a certeza que ele vai fazer o melhor pela nossa religião e pelo mundo! espero que ele seja tão bom como o nosso para sempre querido João Paulo II, apesar de eu achar difícil!
desejo, vivamente, que ele represente, o melhor possível, Deus na Terra!

segunda-feira, abril 18, 2005

doentío

achei curioso uma conversa que tiveram hoje à minha volta!
um benfiquista ferrenho, a dizer que, neste momento, não estavam equipas de jeito na Taça UEFA: o Sporting é uma caca; o AZ Alkmaar é daquelas equipas de que nunca se ouviu falar, mas que está em terceiro lugar do campeonato holandês (e o Braga está no segundo lugar do campeonato português); o Parma tem montões de dívidas; e o CSKA, que venceu ao Benfica, não joga nada! posto isto, quem vai ganhar a Taça UEFA é uma equipa de segunda categoria! sim, porque têm sempre ganho equipas péssimas, desde que o Benfica não ganha a Taça, como é óbvio!
e o mais engraçado, é que já começaram a inventar desculpas para se o Benfica não for campeão: é porque não tem centro de estágio e treina nas piores condições possíveis; na equipa, só há um jogador de nível elevado; e o banco de suplentes é uma miséria!
isto é, no mínimo, ridículo! é não ter a capacidade de admitir que o Benfica não é o melhor...até porque, no meu ponto de vista, não existem melhores equipas!

domingo, abril 17, 2005

um dia

decidi passar um dia na praia, numa praia totalmente deserta!
fui para lá cedo, de madrugada, pois queria aproveitar cada minuto da minha liberdade.
sentei-me sobre aqueles infinitos e minúsculos grãos de areia, à espera do primeiro raio de sol do dia! o sol revelou-se, mais extovetido do que nunca! não receou ser visto, não receou não ser o melhor, naquele momento, ele só queria nascer como ele próprio! eu invejei-o por isso!
estendi-me, então, completamente, sobre a areia! mirei o céu e vi que ele se dividia. numa metade, mais clara, reinava o sol, e a outra metade pertencia à lua! fiquei assim, deitada, a olhar para as alturas e a ver, pouco a pouco, as nuvens encobrirem o sol! o céu tornou-se cinzento, esquisito e até assustador! levantou-se vento, a areia levantou-se com ele e juntos geraram pequenos remoínhos! o mar agitava-se, e, irado, atirava para fora aquelas enormes ondas que se haviam destacado! ali imperava a natureza...deu-se uma reunião, que foi encerrada com uma canção: a queda de mil e uma gotas, à qual nós chamamos chuva! aquelas gotas têm um sonho, que não sei qual é...mas sei que é esse sonho que as faz correr tão depressa, que aos nossos olhos parecem riscos que pintam o céu! senti o seu cheiro, e elas foram-me cobrindo a cara e misturando-se com as minhas lágrimas...senti um arrepio gelado, e, então, percebi que me estavam a limpar a alma!
após este ritual, o sol rasgou o manto que o cobria e permareceu lá no alto, imponente!
levantei-me. os meus pés percorreram aquela fina, branca e macia areia até encontrarem a água! permaneci quieta, com o mar a ir e a vir e a molhar-me as canelas! os meus pés foram-se enterrando aos poucos, e quando dei por mim, já a areia me cobria os joelhos! lutei para sair dali, e, segundos mais tarde, já eu estava de novo sentada sobre a areia!
lembrei-me que não tinha comido nada, porém não tinha fome, pois toda aquela beleza me alimentava!
o sol foi-se baixando. deixou-se intimidar e adormeceu muito tímido, numa linha do horizonte lavada e desimpedida, atrás de um mar que havia recuperado toda a sua calma! foi escurecendo lentamente. aos poucos, pequenas lâmpadas invadiram o olimpo, tendo como imperatriz a lua, que nos sorri sempre que olhamos para ela e que descobre todos os nossos segredos por tão fundo mergulhar em nós! deitei-me. mirei o firmamento. pedi inúmeros desejos, só um se realizou: a paz reinou em mim! deixei-me ficar ali estendida, a admirar aquela beleza infinita e eterna! olhei para tudo, e tudo olhou para mim!

sábado, abril 16, 2005

não é só ao outro!

ACORDA!
já imaginaste se te acontecesse? o quê?
se um dia estivesses na escola, a meio de um furo, e ,de repente, ouvisses o alarme de incêndio a tocar! decerto que achavas que era uma simulação e nem ligavas...mas depois vias umas miúdas todas histéricas e mandavam-te sair da escola! era uma ameaça de bomba, mas mesmo depois de saírem da escola, ficaram um tempo ao pé do portão! pensas: "ah! foi só uma ameaça...agora vou para casa!".
mas agora imagina que estás na escola, ouves o alarme, e pensas que é um simples exercício! só que mandam-te sair da escola, pois é uma ameaça de bomba, e a última coisa de que te lembras é uma enorme explusão, uma dor sem fim e uma escuridão infinita!
bem...eu estou a exagerar! mas e se isto acontecesse?
por mais bela que seja a nossa vida ou por mais infelizes que estejavos, isto pode acontecer, mesmo que seja algo indesejado!
a verdade é que "nós pensamos que só acontece com os "outros", mas os "outros" concerteza também pensam que só pode acontecer com os outros"! é que "não há nada que nos faça estar livres de uma coisa dessas"! nós só acreditamos quando nos acontece a nós, e, às vezes, pode já ser tarde de mais!
agora, a pergunta, por mais sinistra que possa ser, é: "tinhas morrido feliz?"

sexta-feira, abril 15, 2005

iupi!

grande vitória! é só isto que eu tenho para dizer!

bem...não é bem só isto! o Moutinho jogou muito bem e merecia um golo (foi o melhor jogador, segundo o recorde e mim também, e teve 5 pontos, numa escala de vai de 0 a 5!); o Rui Jorge também jogou muito bem, só foi pena ter falhado aquele golito; o Polga errou no lançe do golo deles, mas qual é o ser realmente humano que não erra? depois conseguiu remediar-se e jogou bem; o Hugo Viana, apesar de não ter jogado, fez uma grande aparição no campo, no final do jogo, que agradou a todos de certeza!
o jogo foi muito emotivo...devem ter passado mal umas milhentas pessoas, visto que o meu coração é forte, e que ia quase tendo um treco!
a verdade é que eu nunca deixei de acreditar...não faz o meu género! claro que quando eles marcaram o golo, passei-me, mas vi que ainda havia muito tempo e que nós estávamos a jogar bem! e quando eu vi aquele cruzamento do Moutinho (claro) e o golo do Niculae (!), foi uma gritaria e uns saltos...ui! e este magnífico ritual repetiu-se nos outros 2 golos! a coisa piorou, e o meu coração também, quando marcámos o 3 golo-que era aquele que precisávamos para passar às meias-finais-e eles começaram a atacar mais! então, sempre que a bola ia à baliza do nosso guarda-redes internacional português, era uma agonia enorme...mas felizmente eles não conseguiram marcar, por mérito nosso, como é óbvio!
e quando finalmente o 4 golo chegou, foi o delírio total! aquele meu ritual multiplicou-se por mil!
e está mais uma vez provado que o Pedro Barbosa faz a diferença nos jogos do Sporting!

e lá estamos nós, nas meias-finais da Taça UEFA, prontos para defrontar o AZ Alkmaar...e seja o que Deus quiser!

(para quem não gosta de futebol, tudo isto pode ser ridículo...mas visto que eu adoro futebol (e percebo algumas coisinhas), e que sou do SPORTING, isto faz todo o sentido!)

quinta-feira, abril 14, 2005

após uma longa espera,
vi-te ali sentado com o teu enorme sorriso,
estavas acompanhado, porém não podia perder aquela oportunidade!
sabia que era impossível falar-te,
sabia que era impossível tocar-te,
mas mesmo assim tentei e passei por ti repetidas vezes;
mas tu nem uma única vez me olhaste,
não desviaste o teu olhar para me ver,
foi então que te deixei.
quando já quase te tinha esquecido,
vi-te ao longe, muito iluminado,
observaste-me, o teu olhar penetrou-me a alma,
e eu senti um arrepio incomensurável percorrer-me o corpo;
descobri então que
és o meu anjo da guarda,
a quem eu chamei Gabriel,
és quem me guarda a alma,
e eu vou-te estar eternamente grata!

(isto foi escrito tarde, por isso se não fizer qualquer sentido, não ligues!)

quarta-feira, abril 13, 2005

obsessões e "amores"


ai Polga...ai Moutinho...ai Rui Jorge...ai Hugo Viana, é o que as pessoas costumam ouvir quando vêem jogos do Sporting ao pé de mim!mas os que as pessoas já tão mesmo fartas de ouvir são o Polga e o Moutinho!


  1. Polga- Anderson Corrêa Polga(09.02.1979) http://www.sporting.pt/Imagens/16610.jpg; é o meu amor desde que eu me lembro! sempre o adorei e estou sempre a defendê-lo, mas consigo admitir quando ele comete os seus erros! tem umas feições giras! e ainda por cima é o número 4 que era o meu número no volley e é o meu número da sorte! vai ser sempre o meu AMOR!http://www.sporting.pt/Imagens/16607.jpg

  2. Moutinho- João Filipe Ira Santos Moutinho(08.09.1986) ; é o meu puto (apesar de ter + 3 anos, 1 mês e 11 dias que eu!)! começei a gostar dele desde o 2ºjogo que realizou...ele é espectacular! e também fica vermelhinho quando corre muito, como eu! é o número 28...e os dois números somados dão o mês do meu aniverssário (2+8=10), e este também era o número Cristiano Ronaldo, quando era do Sporting!


enfim...depois também há o Rui Jorge http://euro2004.iskon.hr/upl/vijest_29_s.jpg e o Hugo Viana
depois sem ser do Sporting há o Cristiano Ronaldo http://im.rediff.com/sports/2005/jan/18ronaldo.jpg e o Lampard http://www.wsoccer.com/players/l/lampard_frank.jpg
e claro que sem ser de futebol também há, como o Simão (Pedro Miguel Ferreira Teixeira)...


isto das obsessões é uma coisa muito esquisita! toda a gente gosta mais de uma pessoa que vê na televisão ou assim, mas há casos piores! há pessoas que tão sempre a pensar nessa pessoa como se ela fosse o seu companheiro/a e imaginam a sua vida toda com ela! e isso é de loucos!há obsessões mais normais, tipo aquelas que se tem por pessoas que se conhece, mas que se sabe que não gosta delas...isso é um bocadinho mais normal, mas ficar fixada numa pessoa que só se vê na televisão e com quem nunca se falou é ridículo, porque chega-se ao ponto de dizer que os seus defeitos são qualidades, por tão magníficos lhes parecerem! é de ter pena!
enfim, todos têm as suas paixões e as suas obsessões e não adianta negá-las, porque muitas vezes são elas que nos levam a correr atrás de objectivos (ou então não!)

terça-feira, abril 12, 2005

Today is where your book begins

bem...eu não sei se isto vai dar muito bom resultado! a verdade é que muitas vezes tenho vontade de escrever e não sei onde o fazer...por isso aqui vai este blog! se calhar até vai acabar em breve! vai depender da minha paciência (que não é muita!) e da minha disposição! espero que esta pequena experiência corra bem! vou tentar ser o mais criativa possível quanto aos assuntos e vou tentar não ser muito chata quanto aos desabafos!
já agora, vou explicar o nome do endereço do meu blog! primeiro, eu queria que fosse "porta verde", porque as portas da rua lá de casa (em ambas as casa!), em vouzela, são verdes, então achei engraçado, mas como este nome não foi permitido, ficou "janela verde"! agora a pergunta é "porque pensei em vouzela?", certo? ora bem, vouzela é uma pequena vila no interior do país, situada a (mais ou menos) uma hora de viseu e a poucos kilometros de s. pedro do sul; é onde eu passo a maior parte das minhas férias, todas elas, e adoro lá estar, mas só quando não estou sozinha ou quando não tenho mais nada para fazer, CLARO; e porque é onde eu passo a maior parte do meu tempo com a minha prima e foi nela e no blog dela que eu me inspirei!
bom...este é o princípio deste blog! e como a música diz: "Today is where your book begins, The rest is still unwritten"