Encorralada. Não tenho para onde ir. Tenho pessoas ao meu lado que não me dão espaço, sinto as paredes da sala a ficarem cada vez mais perto, a apertarem-me.
Sofucada. Estou com um ataque de claustrofobia, não consigo respirar. Todas estas pessoas estão a respirar o meu ar, não aguento.
Distante. Sou um extraterrestre, este não é o meu mundo. Já não me sentia tão estranha há tanto tempo...
Irritada. Estão a utilizar as minhas coisas como se fossem delas, falam comigo sobre coisas insignificantes, têm o cheiro de todos os dias. Não consigo ignorar, tenho os nervos à flor da pele, não me toquem.
Pressionada. Olham para o que eu estou a fazer, parece que me estão a avaliar, têm que provar que são melhores do que eu.
Distraída. Não me importa o que se passa à minha volta. Não consigo controlar o que sinto, por isso viajo para longe, penso em coisas estúpidas, sussuro uma música, deixo de pensar.
Só. É apenas assim que consigo estar. Já arranjei forças e motivos para continuar, mas o convívio com os outros tornou-se mais difícil. Sozinha consigo ser tudo o que quero, parece que só assim é que estou bem. Só.
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